Em nós existe

Carregamos, na pele, o cheiro do amor

E o bom do vício, na urgência de se amar

Dos bons dias e das boas noites, não há pontos, nem tampouco vírgulas...

Louco isso! Mas faz sentido

O que é de verdade não se edita, e nem Freud explica

Esse tudo de bom que há em nós e no alfabeto respira

Há fôlego, e não um risco

Não somos aspirantes de poetas, tecemos o amar

Fernando Pessoa que traduza

E Leminski com seu Amarelo entre Elos que se borre!

Eles que se belisquem! Em nós existe!

Cícero Bizzuka
Enviado por Cícero Bizzuka em 28/11/2023
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