Em nós existe
Carregamos, na pele, o cheiro do amor
E o bom do vício, na urgência de se amar
Dos bons dias e das boas noites, não há pontos, nem tampouco vírgulas...
Louco isso! Mas faz sentido
O que é de verdade não se edita, e nem Freud explica
Esse tudo de bom que há em nós e no alfabeto respira
Há fôlego, e não um risco
Não somos aspirantes de poetas, tecemos o amar
Fernando Pessoa que traduza
E Leminski com seu Amarelo entre Elos que se borre!
Eles que se belisquem! Em nós existe!