Sina furtiva do amor
Há pouco sobre o que sei
E perdi os ares que me rodeiam serena
Breves desencontros perenes
Uma nuvem turva de sonhos
A lágrima derramada em sublime cena.
Olhos para o canto e som daquela
Intimidade dilacerada de vida
Roubadas as falas e sedução
Tudo estranhamente calmo
Em desassossego grito
Silêncio ao calado coração.
Agora o passado volta
Insiste o futuro a embalar
Fantasia e pena se misturam
Nas mãos quisera a vida de outrora
Nos pés a estrada a caminhar
Sina furtiva do amor
Querer-te às escuras
Entregar-se ao suicidar.