Daniela
Quando vejo ela, vejo mais do que revela. Vejo um mar à fantasia pintado em uma tela.
Quando vejo ela, vejo mais do que revela. Como uma manhã da primavera, onde o sol entra pela janela e me acorda de forma singela.
Quando vejo ela, vejo mais do que revela. Como uma nova emoção ainda não registrada pelo coração.
E o que meus olhos me entregam, é uma mera tradução. Uma nova linguagem sobre a beleza que, como a luz, traz clareza sobre o que é a paixão.
É quando você percebe todos os detalhes, se encanta pelas expressões, abraça todos os entalhes e poderia, por horas, admirar essa obra em todas as suas dimensões.
O silêncio, então, me consome, sem poder explicar as sensações. Mas agora sei o que me move, sei o caminho e as direções.
Quando vejo ela, é como a obra mais sincera, me mostrando versões de um universo sem realidades paralelas.
Quando vejo ela, fico marcado como escrita em uma pedra. O ponteiro acelera, o tempo se eleva.
Quando vejo ela, vejo mais do que revela. Vejo além de Daniela.