Brisas
Nas brisas calmas da bonança, semeamos lições que o tempo acolhe,
Cresce em nós a sabedoria, como flores que o sol escolhe.
Aprendemos a arte de viver, quando o céu sorri sereno,
No colo da serenidade, tecemos um destino pleno.
Mas eis que surge a tempestade, rugindo nos céus a incerteza,
Nossas lições como âncoras, seguram firme a fortaleza.
Não nos curvamos ao vento, nem à chuva que nos molha,
Pois na bonança aprendemos, a força que em nós se escolha.
O trovão pode ecoar, mas não abala o alicerce interior,
Pois cada ensinamento na calmaria, é um escudo protetor.
Assim, na dança entre calmaria e tempestade,
Floresce a alma, resistente à adversidade.
E quando a bonança retorna, após a dança da tormenta,
Brilha em nós a certeza, de que a lição foi nossa oferta.
No tempo de bonança, plantamos a semente da superação,
E na tempestade, colhemos frutos da nossa transformação.
Que assim siga o ciclo, ensinamento após ensinamento,
Na vida, somos autores do nosso firmamento.
Diego Schmidt Concado