TARDE SOMBRIA
Autor: abo
Tarde sombria entre os arvoredos,
Paixão retraída, amargurada em dor,
Silencio palpitante que consola os penedos;
Frustração enlaçadura que atormenta o amor,
Frio que congelaste meu sangue
Que não mais pulsa dentro de mim,
Fazendo-me diagnostico da morte.
Tu... Que procurastes me ver assim,
Sorri sorrateiro num canto...
Esbanjando alegria e prazer.
Ver-te qual quimera andante,
Em busca da ternura e carinho,
Enquanto eu cambaleando de dor
De ter sofrido a traição do amor.
Vejo-me abalado triste tão quão um sofredor...
Porem, no desperta das rosas,
Que enfeitam os jardins dos apaixonados,
Sentindo o mais suave perfume que exala,
Eis que surjo triunfante na nova conquista...
Em que meu coração desfecha luz, amor e ternura.
No resplendor do amanhecer ensolarado,
Enxugando o orvalho da madruga,
Que ainda resiste em molhar as folhas da roseira.
Aquecendo dos raios do sol
Vibro alucinado de ter encontrado o amor em você.