SEIVA DO AMOR

Lembro-me quando marcavamos uma escapulida

Meu coração de adolescente aos saltos

Desnorteava até a cabeça que nem sabia dos sapatos

E saía de sandálias pela avenida

Ia ao motel de sempre e pegava o mesmo quarto

E você por mim era consumida

Degustava-lhe como a mais cara bebida

E sei que a retribuição era real , um fato.

Mas sabia que a bebida escravocrata

É aquela cachaça mais barata

Você saía dali e me esquecia

E eu embriagado pelos seu corpo e beijos

Nutria um mundo de sonhos e desejos

Me enganava no que sorvia.

PORTO VELHO 21/11/2023

Professor J Silva
Enviado por Professor J Silva em 21/11/2023
Reeditado em 26/11/2023
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