Dança sutil

Numa dança sutil, o amor se tece,

Entre erros e acertos, floresce.

Não exige perfeição, mas entrega,

Sua magia suave, que na alma se anega.

Nas entrelinhas do coração, desenha,

Um poema etéreo, que o tempo não enseja.

Palavras não são precisas, apenas gestos,

Que traduzem o afeto em doces manifestos.

Na imperfeição reside sua beleza,

Como um quadro em que a alma se enleza.

O amor é a melodia que acalanta,

Não busca perfeição, mas se encanta.

Feito brisa suave, ele acaricia,

Sem pressa, sem medida, apenas carícia.

Não há medidas para o que é genuíno,

Apenas a entrega, o calor do destino.

Entre altos e baixos, ele persiste,

Caminha sem receios, se insiste.

O amor é arte, em pinceladas reais,

Na tela da vida, traçando seus ideais.

Que seja prosa poética, em versos sinceros,

O amor, sublime em seus desvelos.

Não perfeito, mas completo em cada pedaço,

É a doce melodia que embala o abraço.

Diego Schmidt Concado

Bipolar Poeta
Enviado por Bipolar Poeta em 21/11/2023
Código do texto: T7936801
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