Verdadeiro amor
Em silêncios compartilhados, o verdadeiro amor floresce,
Nas entrelinhas do dia a dia, sua essência se destece.
Não precisa de grandiloquência, nem gestos extravagantes,
Na simplicidade dos detalhes, encontram-se amantes.
É o olhar cúmplice ao amanhecer sereno,
O sorriso terno, gesto mais genuíno.
Nas pequenas gentilezas que se entrelaçam,
O amor se aninha, suave e sem embaraço.
É a mão que busca a outra, sem alarde,
Na intimidade da conexão, onde o coração arde.
O eco de palavras suaves ao entardecer,
Desvela a magia que só os simples podem entender.
Em cada rotina, um ritual de carinho,
A essência do amor, sutil como um hino.
Não exige palcos, nem rios de promessas,
Basta o sussurro do cotidiano, entre duas almas confessas.
Então, no silêncio das horas, o verdadeiro amor se revela,
Não em grandezas extravagantes, mas na beleza singela.
Na dança tranquila dos dias, ele encontra morada,
Na simplicidade dos detalhes, a eternidade é desenhada.
Diego Schmidt Concado