CONJUGADOS

CONJUGADOS

A Carinne Boto

A tua mão começa

a abrir o meu poema.

A tua voz rendilha

meus versos,

teu sorriso constrói

as estrofes

e o teu sexo reconduz

a minha glória.

É que o amor é nobre

e eu sou o pobre

que se abastece

de ti, o barco

que encontra a luz

quando estou na contraluz

de mim.

Sou o peixe que avança

na corrente

para cair em cachoeiras

cachoeiras de ti

que se derramam

com o meu toque.

Toque em mim

para que eu ressoe

e te repita

Em eco:

Te amo, te amo, te amo;

com próclise

sem norma culta.

Um grande amor

sempre se conjuga.

Em carne,

em verso,

em flor.

Leo Barbosaa
Enviado por Leo Barbosaa em 21/11/2023
Código do texto: T7936691
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