DORES QUE CRAVAM NA ALMA.

Quem abusa de sentimentos alheios, ludibria, os manipula sem pensar, são pessoas, que não aprenderam amar...

Com tendências de destruir, aniquilar, ignorar, matar o amor que um dia, jurou a vida compartilhar.

Abruptamente, do peito, quer o amor extirpar, marcar, a alma, com feridas de difícil cicatrização.

Dores da alma, que cravam profundamente, por serem ligadas a ilusão, atreladas a inconsciência da mente, que por ser parte do problema, não consegue arrancar, nem achar, nem permitir, que encontre solução...

O amor não consegue florescer, se não se livrar da mente inconsciente, das emoções, para ser capaz de sentir, o que está além delas.

O prazer se origina do externo, vem de fora, para dentro, enquanto, a alegria, nasce do nosso âmago, do sentir profundo.

O que hoje oferece prazer, amanhã pode trazer sofrimento.

Ocorre, nos relacionamentos em geral, com frequência, nos amorosos, por serem mais delicados, exigem muitos cuidados, para serem equlibrados.

Logo após a euforia do estágio, inicial, do começo tão sonhado, em que há a oscilação entre amor e ódio, onde pode surgir agressão, que usurpa a atenção e provoca conturbação.

Se for amor verdadeiro, não permite sofrimento, não dá espaço para o ódio, como a alegria em si, não causa sofrimento, nem gera descontentamento.

SSA/BA, 18/11/23 Laumenezes