No compasso da saudade

No compasso da saudade, o peito aperta,

Memórias entrelaçadas, dor que desperta.

Dias em que o passado ecoa forte,

Nostalgia profunda, lembrança da sorte.

Caminhos que se cruzaram, hoje distantes,

A melodia do tempo, notas errantes.

A dor se aninha, feito sombra densa,

No labirinto do ontem, ausência imensa.

Oh, como desejaria voltar atrás,

Reescrever o roteiro, desfazer sinais.

Mas o tempo é inexorável, não espera,

Leva consigo o que era, não se acanha.

No peito, a saudade dança sua dança,

Lembranças se entrelaçam, a esperança.

A vida, feito rio, segue seu fluxo,

E o que se foi, no coração, é nexo.

Diego Schmidt Concado

Bipolar Poeta
Enviado por Bipolar Poeta em 15/11/2023
Código do texto: T7932222
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