Campos dourados
Em campos dourados de outrora,
O tempo teceu sua trama sutil.
Céus azuis e tempestades revoltas,
Dança eterna de momentos a florir.
Na doce melodia do passado,
Sinto o toque agridoce do destino.
Risos que ecoam como suspiros,
Lágrimas que se tornam divino.
Entre as linhas do livro da vida,
Cada página guarda sua magia.
Pinturas de alegria e sombras,
Nas entrelinhas, a poesia se inicia.
E na dança lenta do crepúsculo,
Recordações dançam como sombras.
O ontem, um eco no coração,
O hoje, uma promessa que assombra.
A saudade, poesia entrelaçada,
Floresce nas folhas do pensamento.
O passado, um jardim de sonhos,
Caminho trilhado, agora um lamento.
Assim, nas margens da nostalgia,
Caminho entre risos e desenganos.
Agridoce, o sabor do existir,
Em versos, ecoam nossos anos.
Diego Schmidt Concado