Amor não correspondido
O amor pode ser como um punhal,
penetrante e cortante.
Sua lâmina afiada
pode estraçalhar um coração desapercebido.
O amor não correspondido machuca,
maltrata, fere.
E não há culpados,
só ele mesmo, o próprio, o amor.
Muitas vezes sorrateiro,
chega de mansinho sem se anunciar.
E quando se percebe,
ele está lá.
Persistente,
insistindo em querer florescer.
Inconveniente,
querendo ser percebido.
Insolente,
não querendo obedecer.
Relutante em querer ceder.
Mas não é correspondido.
O que se há de fazer?