Horizontes do Amor
Nos horizontes do amor, onde o sol se despede,
Reflete-se a melancolia de uma paixão que cede.
Caminhamos na senda dos sonhos e desejos,
Onde o coração, às vezes, é feito de enleios.
No crepúsculo dos sentimentos, a filosofia se insinua,
Entre beijos e suspiros, a alma se desnuda.
Os amantes, como navegantes em mares incertos,
Buscam nas estrelas o rumo dos seus destinos abertos.
Reflexões dançam nas sombras da lua prateada,
Enquanto o amor, como poesia, é declamado na madrugada.
Oh, como são profundos os abismos do coração,
Onde se perdem, por vezes, os sonhos da razão.
Os horizontes do amor, como a linha do infinito,
Desafiam as certezas e alimentam o mito.
Num balé de emoções, entrelaçam-se os destinos,
Como folhas ao vento, dançando nos divinos.
Ah, mas a filosofia do amor é um tratado misterioso,
Onde as palavras se perdem, e o silêncio é precioso.
Na busca incessante por respostas no firmamento,
Descobrimos que o amor é eterno movimento.
Melancolia, como chuva suave, toca o coração,
Lembranças que ecoam na vastidão da solidão.
E no crepúsculo da saudade, o poeta se perde,
Entre versos entrelaçados, onde a alma se fende.
Horizontes do amor, fronteiras do sentir,
Onde a beleza se revela no amanhecer e no partir.
Que o poeta, na sua busca por rimas e razões,
Encontre nos horizontes do amor suas inspirações.