Suave silêncio
No suave silêncio do jardim perfumado,
As flores dançavam ao vento sussurrante,
Enquanto eu, com alma em transe embriagado,
Cultivava sonhos num mundo fascinante.
A lua espiava por entre as folhagens,
E as estrelas cintilavam em pleno esplendor,
Enquanto eu, entre versos e imagens,
Teceva a teia do meu próprio amor.
Nas rimas, encontrava a minha liberdade,
No eco dos versos, a voz da saudade,
Entre os canteiros, minha alma poetava,
Assim, no jardim, em plena solidão,
Nascia a prosa poética, pura inspiração,
Em cada verso, minha essência se revelava.
Diego Schmidt Concado