Bipolaridade
Em um mundo de dualidades, eu me encontro perdido,
Entre a lua e o sol, entre o dia e a noite, dividido,
Um dia sou tempestade, no outro, sereno e serenidade,
Bipolaridade em mim, uma constante dualidade.
Nas curvas da minha mente, dança essa dualidade,
Às vezes, sou o eclipse, escondido na escuridão da ansiedade,
Outras vezes, sou a aurora, brilhando com intensidade,
Entre extremos, vivo eu, nessa dança sem piedade.
A lua, com seu encanto misterioso, me atrai,
E o sol, com sua chama ardente, me consome,
Sou um universo em conflito, onde o amor e o medo caem,
Em um jogo eterno de sombras e luzes, onde me consumo.
Bipolaridade, um enigma que habita meu ser,
Entre altos e baixos, encontro meu caminho,
Em cada fase, em cada estado, aprendo a viver,
Aceitando minha essência, sem receio ou desalinho.
Sou bipolar em meus sentimentos, em minhas escolhas,
Mas encontro beleza na complexidade que me define,
Em cada oscilação, em cada dualidade que escolho,
Descubro a riqueza de ser humano, em sua plenitude.
Então, aceito minha bipolaridade como uma dádiva,
Um dom que me torna único neste vasto universo,
Entre a lua e o sol, encontro minha própria estrela,
Nessa dança eterna, abraço minha essência com verso e reverso.
Bipolar Poeta