Ah o amor!

Quantas e quantas vezes em minha existência já o experimentei.

Ora desabrochando todos os sentimentos ternos que possuo em meu coração e nestes momentos ofertei o que gostaria de receber.

Ora recebendo sentimentos que os achava infinitos, querendo que o tempo parasse para nunca mais deixar de experimentar tamanha felicidade.

Ora me acovardei deixando de vivenciá-lo em sua plenitude, pensando que poderia ser eterno.

Ora chorei por ter percebido e deixado de lutar, fazendo a minha parte.

Ah, será um sentimento que nasce como dizem os poetas das profundezas do coração.

Ou será um exercício, um condicionamento e a vontade de querer amar?

Carlos Furtado
Enviado por Carlos Furtado em 04/11/2023
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