Dicotomia
Luiz Augusto da Costa
E o poeta chorou
Na dicotomia da vida
Tanto que ele implorou
Que fosse mentira a imensa dor da esperança perdida.
No celular que toca
No toque doloroso e cruel
Transformando em abismo que te empurra e choca
Feito cálice transbordando de fel.
Quando te resgatamos nas ruas
Quem foi resgatado fomos nós
Nossas vidas se uniu a sua
Onde um era pouco num amor de anjo e alegria atroz
Lilica descanse em paz
Feito dicotomia da vida como ela é
Sigo aqui com a saudade que sua ausência me traz
E hoje sou bem melhor, nos delírios de amor esperança e fé.
Sua falta será pra sempre sentida
Por quem cruzou seu caminho
Com olhar amoroso capaz de mudar vidas
Nas lambidas pegajosa e olhar cheio de ternura amor e carinho.