A magnitude da imaginação como afeto apolínio.
No início tudo era imaginação, parecia que nada teria sentido, entretanto, com o tempo passei sentir na alma, o esplendor da sua magnitude.
Os seus olhos têm a energia hidrogênica da luz do sol, seu corpo a inelidível representação das cores do universo.
Quando iniciei a contemplar a ternura apodítica do vosso rosto, senti dentro do meu peito a vossa amabilidade.
Nossos olhares eram diferentes, o que desejava estava tão distante dos meus sonhos.
Todavia, muito perto da razoabilidade hilética do meu mundo heurístico.
Você sempre foi o substrato da minha mente, o vosso destino determinou a minha cognição.
Mulher apofântica.
Então um dia encontrei o ar e a respiração, senti o vento bater dentro da minha emocionalidade.
Seu rítilo olhar levou me ao encantamento rorejando a minha sapiencidade.
Espreitei então o vosso sentimento, jorrava em meu sangue testosterônico, o indelével afeto da vossa dignificação.
Quando compreendi a sua magnitude, a minha alma tremeu com ternura a vossa exuberância.
Menina apolínia, afeto epicúrico.
Foi o instante que percebi que o tempo fazia sentido, nada mais poderia ser proibido.
Contemplei o vosso sorriso, ofereci a ti a complacência dos meus sonhos.
Hoje os seus lábios representam a inefável doçura das minhas palavras.
A idiossicrática hermenêutica da minha exegese, linda mulher epistêmica.
Estou aqui dentro de ti, o nosso amor tem significação, você já estava no passado, substanciada em meu eskathós, heteronômica menina, pétala de ouro, guardada no paraiso metafisicado.
Brilhando na madrugada a mais doce estrela, iluminando cada amanhecer.
Nesse tempo presente, a velocidade do vento tem direção, tudo foi escrito nas cores da infinitude do universo.
Deste modo, somos o princípio do caminho assertórico escolhido, a vossa complacência.
O que somos, a esperança de um sonho, o início de um começo sem fim.
Sendo você o fundamento da minha existência, o meu ser está guardado em seus seios, a vossa serápica eternidade, indelével afeto, o amor dos meus sonhos.
Edjar Dias de Vasconcelos.