Despindo o Amor
Como és ironico,
sádico amor...
Dá a sede,
de se ter por completo...
Desperta a intensidade
de unir dois em um...
Aquece com uma manta de sonhos,
tecida de juras eternas...
Exala suspiros,
Alimenta a saudade...
Aprisiona a razão,
Entorpece os sentidos,
Dá nome ao coração...
E assim, sem mais...
despe os enamorados,
arrancando suas idealizações...
Destila o fel da desilusão
e nem ao menos os permite
saber, que agora apenas vêem!
Fantasmas de sentimentos
sem sentido,
cavam na alma
um universo de solidão...
E ainda sim...
por ti o peito implora,
um pouco mais do teu vício.
Ainda sim...
representa na vida,
o que há de melhor...