Poeta mora aqui
O poeta mora aqui, onde a chuva bate suave,
Acende o cigarro, pega o café e o lápis com fervor,
No papel em branco, as palavras dançam e se engravidam,
É a receita da Poesia, o encanto, o eterno amor.
Com cada traço, cada rima, a alma se desnuda,
Entre o aroma do café e a fumaça do cigarro,
O poeta tece versos, sua essência se transmuda,
Na dança das palavras, ele encontra seu faro.
Na melodia da chuva, nasce a inspiração,
Entre cada gole e cada tragada, surge a criação,
O papel é o palco, as palavras são a canção.
Assim, o poeta molda a vida em poesia,
No refúgio do seu ser, na mais pura magia,
A chuva, o café, o cigarro: sua eterna melodia.
Diego Schmidt Concado