Octogésima nona e una constelação

há tempo sou perseguido pelo céu

que eructa, das nuvens caliginosas

o seu infinito queixume enciumado

por seu manto, que diz incompleto

que descomunal prova de egoísmo:

brado à pequena estrela reclamada!

e ela aquiesce, toda resplandecente

luz que abdicou ao cintilar cósmico

pra ser a chama do meu firmamento

sozinha, a constelação que me basta

-- esse poema foi publicado em meu blog pessoal (https://antoniobocadelama.blogspot.com/) em 30/10/23 --

Antonio L
Enviado por Antonio L em 30/10/2023
Código do texto: T7920650
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