Verso branco

Vi muitos céus

Sempre na janela

Do amanhecer

Vi passar o tempo

Nada mudar

A escuridão dos meus olhos me aprisionam

Sinto vibrações no mar

A imersão do corpo

No vácuo espaço deste lar

Onde ocupo meu universo

Tão profundo, tão raso quanto

Meu branco verso.

Meu fluxo da consciência

Expande o ar na mente escura

Brancura insolente a minha,

Incoerência convexa nos ângulos ,

Das estradas caminhadas , nos passos

Molhados do deserto, da cama fria.

demetrioluzartes
Enviado por demetrioluzartes em 30/10/2023
Reeditado em 30/10/2023
Código do texto: T7920624
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