Desde o Céu do meu amor...
Desde o tempo em que te vi... Tu continuava tão bela, com graça e simplicidade você me atraiu. Sendo eu, uma sombra que passava, fui iluminado por felicidade angélica... Caído fiquei, com medo, chorei, sem razão fiquei tonto e ao teu honesto sorriso para mim; eu quis mudar. O amor tem disso: transforma os espinhos. Por que donzela és tão cativante assim? Por que moça branquinha és tão atraente assim? Tu me incendiou no fogo daquilo que a Humanidade pouco sabe e pouco entende. Doravante tu, és, uma verdade que o fogo mais constrói em minh'alma; és, Ó donzela a loucura tão gostosa de sentir e, ao carinho de ser eu, um menino no caldeirão desse amor, sou deveras tal este: vulcão no Paraíso. Sonho acordado com teus beijos, sonho com as delícias de tua voz; sonho com a razão desmedida sem jamais o medo da distância de não poder te amar; sonhei calado: sonhei gritando teu nome e, nisso tudo: implorei aos Céus a tua luz a mim pela manhã, pois sinto frio, sem ti... Eu nunca mirei teu corpo tão lindíssimo de Mulher, mas quando vi tal feitura das estrelas em uma galáxia feminina, eu, quis ir ao limite da tua alma que tanto brada: alguém pode me amar? E, eu disse: eu posso! Eu posso! Eis-me aqui donzela grata! Eu te amarei...! Sou um sonhador, perdido na canção do amor. Tal desejo que me aplaca, caminhando em tal vereda busco tuas mãos de batalhadora: Ó Mulher, me ajuda a te fazer feliz? Me ajuda a te fazer um jardim proibido, de flores do nosso futuro, dessarte na habitação das tuas flores, jardim meu; somente a verdade do meu amor pode tocar as rosas do teu coração... És toda minha, te tenho ciúmes, te tenho ciúmes e tristeza do pouco amor que posso te dar; porquanto, caído pecador na terra das cinzas a Humana criatura desse coração que tanto sente, não serei. Mas, ainda sou afã. Vem preciosa dos dias do horizonte; vem Ó cativante, cedinho, ao lume deste espírito e alma que muito busca os auspícios do Senhor: E, nisso Ó donzela, vem, na santidade de uma feitura que só posso entender ser meu destino e sina de ferido. Todo amor machuca. Porquê, te amando não conhecerei melhor dor que me mostre o que é a vida de um pobre apaixonado. Sem você qualquer coisa é qualquer coisa, e se nada faz sentido em tudo que eu chamo de belo comparado a tua beleza, tu, és a coisinha que ultrapassa a suma de tudo que vejo e toco, porquê é impossível um Homem na verdade de si mesmo não amar assim uma mulher na força do coração que pulsa! Eu não gosto de você: eu te amo, eu te amo! Prova-me Senhor que eu a posso amar. Na brasa mais nobre do feito masculino e, assombroso de Homem que desbrava um terreno bom da nossa história quando nunca terminará sem o fogo que tudo dá vida no leito das núpcias de um Paraíso... Desde o Céu do meu amor... Desde o Céu do meu amor... Desde o Céu do meu amor: Donzela minha tudo em ti quero eu tornar feliz! E, se a vida é tão curta assim, e, o tempo, passa rápido ou numa tardinha de tantos verões, veja: Nessa eternidade que construo agora é, esse o amor eterno, que não deixarei morrer, porquê, se lume santo é o amor que muito me incendeia, é, verdadeiro te amar: E, tal é a eternidade que eu acredito dessa existência enamorada: "estar ao teu lado", por todo um sempre que me enche de paz... No abraço mais gostoso entre um Homem e uma Mulher no Céu onde o Dono do amor nos abençoa, e, eu te chamo: és, tu, só minha, dócil amada e a preferida da vida que nos tornou...
Ó Donzela...
...Cibelle: eu nunca esqueci de você.