Meu silêncio
Na quietude dos meus desejos, eu repito: não quero nada. Não busco riquezas, nem fama, nem luxo. A simplicidade é meu refúgio, o silêncio é meu abrigo. Às vezes, uma visita é como um peixe que, após três dias, começa a feder. Prefiro manter o equilíbrio entre as palavras não ditas e os sorrisos compartilhados, para não ferir aqueles que amo.
Em meio ao barulho do mundo, escolho o silêncio como resposta. Não por indiferença, mas por sabedoria. As palavras podem ser como espinhos, perfurando corações delicados. Opto por preservar a paz, mesmo que isso signifique ficar em silêncio, deixando que o tempo revele o que as palavras não conseguem expressar.
Assim, sigo meu caminho, enxergando a beleza nas pequenas coisas, valorizando os momentos de serenidade e cultivando a delicadeza nos gestos. No silêncio, encontro a verdadeira essência das emoções, onde o amor se manifesta sem a necessidade de palavras, e a compreensão se tece nos olhares e nos abraços silenciosos. E assim, nesse silêncio, encontro a plenitude da existência.
Diego Schmidt Concado