Não tem conto de fadas
No fim do conto, um vazio sem esperança,
Quando o amor se esvai, resta só a lembrança.
O conto de fadas desvanece, sem final,
E a saudade cresce, num doloroso sinal.
O que era doce encanto torna-se amargor,
As promessas de amor transformam-se em dor.
No vazio, o eco de um tempo que se foi,
Restam só fragmentos do que um dia foi.
A tristeza se instala, os sonhos se dissipam,
As lágrimas caem, as memórias persistem.
O conto terminou, não há mais encantamento.
Apenas a realidade de um amor em lamento.
Mas no vazio, ainda há espaço para crescer,
Para recomeçar, para novamente amar e viver.
Diego Schmidt Concado