Alegoria do pirata
Navego na beleza das palavras.
Cruzando os mares do saber
Sempre acabo voltando à você,
Maciça âncora de antíteses a me prender.
Aventuras intensas na catacrese;
Águas reluzentes ao encalço;
Conquistas exorbitantes da poesia,
Inúteis se tornam sem um porto.
Perdido no pacífico sem fim
Caço como se fosse Ness,
Aquele raro amor de marfim.
Está, já não me serve mais.
Embora linda como coroa
Arde no pico do Messias.