Avenida Atlântica
Na Avenida Atlântica, onde o amor se envolve,
Um conto romântico, com ares de nostalgia,
Como as ondas que beijam a areia, devolve,
Uma história que mistura paixão e filosofia.
Sob as estrelas que cintilam no céu noturno,
Eles se encontraram, como num sonho secreto,
O amor floresceu, um romance profundo,
Mas o destino, impiedoso, causou desafeto.
Nas noites de lua cheia, mãos dadas à beira-mar,
Eles prometiam amor eterno, sem hesitar,
Mas o tempo é como a maré, sobe e desce,
E a melancolia da saudade se fez prece.
Na Avenida Atlântica, eles caminhavam juntos,
Nas manhãs de sol e nos dias de chuva,
Mas o amor, como as ondas, tem seus pontos curtos,
E a vida, como o oceano, é uma dança de luta.
O reencontro, como um capítulo adiado,
Trazia alegria, mas também sombras do passado,
Eles sabiam que o amor era um fio tênue,
Como a brisa do mar, misterioso e ingênue.
Assim, na Avenida Atlântica, o amor persistia,
Mesmo com a melancolia que os envolvia,
Eles entendiam que a vida é um enigma,
E o amor, como as ondas, é eterno, como poema.