Você era a minha vida, mas hoje, não passa de um contato no wapp.
Você lambia meu corpo, a parte que eventualmente estivesse mais próxima de sua boca e de sua língua.
Você botava na boca os meus dedões do pé para brincar de lambe-lambe.
Me chamava de cachorrinho e oferecia seu rabo para que o visitasse toda noite.
Segurava as minhas bolas e apascentava as suas ovelhinhas com as mãos, me beijava o pescoço e eu pedia que beijasse mais…
Ficava com o pescoço todo molhado pela sua saliva.
Você demonstrava amor com os seus olhos, me admirava e me escutava com grande interesse.
E voltava a me lamber onde eu quisesse e eu sempre queria…
Por cima das minhas costas você se debruçava e com seus peitões se esfregava em mim…eu te amava, sugava sua bucetinha caudalosa e você gozava como uma Lolita travessa.
A gente se amava tanto, eu era a sua vida e você a minha biografia.
Quando a gente gozava eu nunca me secava ou tomava banho logo depois, porque o cheiro misturado da minha porra, do suor e do seu gozo eram perfumes para mim.
Você dizia que era amor eterno - que se casaria comigo, mas você mentiu para mim, menina e por isso me esqueceu. Nossa eternidade mal chegou a quatro anos!
Mas hoje, pode enviar um gélido cupom de compras pelo wapp - pois me tornei apenas o rapazinho que se perdeu na serra do mar, ou, o rapazinho que trabalhava junto com você na barraca da calabresa na brasa na Festa da Achiropita!
Tudo bem, não é a primeira vez que um amor eterno acaba para mim, e nem a primeira vez que sobra pra mim o papel de ser a metade que fica completamente perdida e com o coração estropiado.