No ônibus

No ônibus, a juventude fala sem pudor,

Palavras rudes, desrespeito a cada corredor.

Segunda-feira chega ao seu fim, cansado estou,

Refletindo sobre vidas, histórias que encontrei no ardor.

Exausto, no banho, deixo o dia se escoar,

Janto, um cigarro, o mundo lá fora a girar.

Então, lápis e papel, meu refúgio me chama,

Na poesia, meu ser se acalma, minha alma se inflama.

Entre rimas cruzadas, encontro a paz no papel,

Cada estrofe, um suspiro, cada palavra, um laço fiel.

Na dança das sílabas, a vida ganha sentido,

No mundo dos versos, encontro o meu abrigo querido.

Assim, nesta jornada, na noite que se encerra,

No universo da poesia, minha alma se embriaga e se aterra.

No silêncio das palavras, meu ser se encontra e se completa,

Neste soneto, a essência da vida, a beleza concreta.

Bipolar Poeta
Enviado por Bipolar Poeta em 24/10/2023
Código do texto: T7915649
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2023. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.