Talvez eu seja bipolar
Entre sim e não, a linha é tênue e incerta,
Na mente, o mundo gira, a emoção se desperta.
Sou um ser em constante metamorfose, é verdade,
Bipolaridade na alma, em cada realidade.
Um segundo sou riso, no outro sou pranto,
Num instante, o sol, no próximo, o manto.
Neste jogo bipolar da existência que se desfaz,
Busco equilíbrio entre o ser e o que se desfaz.
Na dualidade, encontro minha essência em meio ao caos,
Numa dança de emoções, entre risadas e soluços vorazes.
Sou o meio-termo perdido em extremos a vagar,
Bipolar na essência, humano a se encontrar.
Em cada mudança, descubro um novo eu a emergir,
Na bipolaridade da vida, busco o equilíbrio a persistir.
Entre altos e baixos, na dualidade, sigo a jornada,
Na dança das polaridades, encontro minha estrada.
Bipolar Poeta