*"Escrevo sem medo"'*

Na quietude da noite, quando a lua espreita,

Minha mente se agita, fervilhante e inquieta,

Com café a ferver, e um lápis em mãos,

Começo a jornada dos sonhos, das emoções.

Neste labirinto de palavras e sentimentos,

Crio sonetos, versos, em movimentos lentos,

As rimas cruzadas dançam ao som da alma,

Entre o silêncio, encontro minha própria calma.

Antes, ocultava meus versos, como tesouros raros,

No aconchego do papel, escondia meus desvarios,

A vergonha se desfez, a coragem me encontrou,

Agora, compartilho minha essência, meu ardor.

Os poemas são pontes, entre sonhos e realidade,

Nas entrelinhas, traço minha própria verdade,

Acredito na magia das palavras, na força do papel,

Em cada estrofe, um pedaço de mim, fiel e fiel.

Hoje, não escrevo apenas para mim, em segredo,

Desnudo meu ser, em versos, de tudo que tenho medo,

Para o mundo, ofereço minha alma, em cada linha,

Na esperança de que minhas palavras encontrem sintonia.

Nesta jornada, sou o poeta, e também o leitor,

Em cada soneto, descubro meu próprio fervor,

A escrita é minha voz, meu grito, meu abraço,

Em cada verso, encontro meu espaço, meu traço.

E assim, na dança das palavras, eu me revelo,

Em sonetos, encontro o caminho para o céu,

Agora, não mais escondo o que sou, o que sinto,

No eco dos versos, encontro meu eterno recinto.

Na última linha, deixo meu coração bater,

Em cada estrofe, um universo a florescer,

E, assim, neste poema, minha alma se desnuda,

Em versos cruzados, minha essência se ajuda.

Para todos, deixo estas palavras, como presente,

Em cada soneto, um pedaço do que sou, latente,

Que meus versos encontrem morada nos corações,

E que, juntos, celebremos estas inspirações.

Diego Concado
Enviado por Diego Concado em 23/10/2023
Código do texto: T7914895
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