Poema da revolta
Proibiram-me de amar,
E com isso, de ter você...
E agora devo eu pagar
Por aquilo que não cometer?
Quero ruir e chorar,
Porque nunca estive tão triste...
A minha vida vai parar:
Meu sonho já não existe!
Estou tomado pela dor...
A dor de ter sido julgado!
Ninguém conhece o meu amor,
Nem meu destino idealizado...
Quero calar todas as bocas
Que apontaram pra minha vida...
Um dia serão bem poucas
As marcas dessa ferida...
Nosso amor irá vencer,
As lágrimas virarão mel...
Porque ninguém irá deter
As estrelas do nosso céu
De brilharem e cantarem
O teu nome só pra mim...
E quando de nós lembrarem,
Saberão de um amor sem fim!
(Jonny Mack, 23/02/2003)