Pergunta sem resposta
Risco a palavra errada do caderno.
Rabisco mais uns versos.
Não satisfeita rasgo.
Jogo fora sem pena,
depois lamento, pois podia ter tentado.
Página em branco. Novas palavras. Transbordam.
Pensamento mais rápido que a caneta.
As letras não saem bonitas.
Releio não de primeira.
Está tudo meio turvo.
Por que está tudo embaçado agora?
Lágrimas pingam no papel.
Tantas perguntas difíceis de responder.
Nem por que, nem quando.
Tento escrever porque o tempo é cruel e porque eu te amo.