PORTA FECHADA

No fim do corredor, a porta que te guarda.
E eu, inerte diante dela, apenas aguardo.
Tal qual sentinela, zelando pela entrada,
recusando-me a transpassá-la, temeroso.
Inseguro...  um tanto imaturo...
e ali, em frente, a possibilidade...
incauto eu seria, se o próximo gesto fosse invadir!
Deixar de lado os cuidados e adentrá-la...
o que tenho não é o que vejo, mas imagino.
E de ti eu jamais saberia: determino.
Posto-me como fiel escudeiro.
Protetor de um amor leal e verdadeiro.
Lamentando que tua porta, para mim, esteja fechada.



 
CAVALEIRO SOLO
Enviado por CAVALEIRO SOLO em 25/12/2007
Reeditado em 14/08/2013
Código do texto: T791078
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