ENCONTRADAMENTE
ENCONTRADAMENTE
Quero alguém em que
eu possa descansar,
alguém que me devolva
e retire o ar
como se pudesse fluir
sem pedir licença.
Eu quero amar,
encontradamente amar,
repousar onde o coração
se (a)firme no passo
de minha canção,
uníssonos, sinfônicos,
feito rios que se mesclam
como relva que se espalha.
Nada mais que a oferta
de pôr em alma a calma
que um real amor proporciona.
Esse é o alimento
cujos caminhos fomentarão
tal qual uma viagem,
início de noite ou clarão.
Não quero mais ninguém
que vá embora por medo,
por ódio nem por amor.
Quero a lucidez e a demência
desse sentimento.
Que não haja mais desvãos
Nem em vãos...