Para onde todos os olhares convergem

Opa, me desculpa moça

Desde que você entrou

No meu campo de visão

Meus olhares sempre vão

De encontro a você

Tento afastá-los de você

O máximo que posso

Porém sempre que os lanço

De volta aos ares, eles voltam

Para ti, como se fosse

Um centro de gravidade

Atraindo toda e qualquer

Manifestação da minha

Atenção

A luz refletida pela sua

Composição é mais

Atraente que espaço ao redor

Sua força de singularidade

Puxa meus olhos para sua forma

Distorce meus pensamentos

Me faz pensar coisas boas

E maravilhosas ao seu respeito

Me faz querer me apaixonar por você

Desperta em mim um ímpeto

De dizer coisas bonitas sobre você

Provoca estranho magnetismo

Que me puxa sempre para

Perto de você

Mesmo sendo algo involuntário

É algo que me dá felicidade

Não requisitada, porém deliciosa

E quando chega a hora

De nos separarmos

Sinto constante tristeza

Pois meu olhar se torna perdido

Sem foco, sem propósito, sem rumo

Sem algo interessante o bastante

Para lhe capturar

Caio Lebal Peixoto (Poeta da Areia)
Enviado por Caio Lebal Peixoto (Poeta da Areia) em 10/10/2023
Código do texto: T7905446
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2023. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.