Pesadelo

Enquanto o mar batia na vigia

Eu criava novas memórias

A tarde esmanhecia lusco-fusco

Areia fina salgada sumia

O mar abria as pestanas escuras

Netuno sorria, Lá fora chovia

Ondas Onduladas, encrespadas

De sal, trovoadas cintilantes

De terror e quilhas flutuantes.

Naufraguei vertical na parede

Escura, na minha brancura mortal.

Netuno sorria para mim , era mais

Uma moeda formando fila de guerreiros

Esqueléticos para o rei mar. Acordei

Gelado... a janela estava fria.

demetrioluzartes
Enviado por demetrioluzartes em 10/10/2023
Código do texto: T7905212
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