Pesadelo
Enquanto o mar batia na vigia
Eu criava novas memórias
A tarde esmanhecia lusco-fusco
Areia fina salgada sumia
O mar abria as pestanas escuras
Netuno sorria, Lá fora chovia
Ondas Onduladas, encrespadas
De sal, trovoadas cintilantes
De terror e quilhas flutuantes.
Naufraguei vertical na parede
Escura, na minha brancura mortal.
Netuno sorria para mim , era mais
Uma moeda formando fila de guerreiros
Esqueléticos para o rei mar. Acordei
Gelado... a janela estava fria.