Pedra de nuvem.
Em dado momento eu não posso
Ser outra coisa, a não ser eu
Nesta amplitude da visão que, desde então, ditavam os rumos do meu ser.
Magnitude simbólica dos meus
Sentimentos Parnasiano , eloquência
Abstrata dos poemas que sentia.
Quantas vezes Vesti a capa do vento
Já não sei...nem sei do borralho
Sobre a boca de fogo que lumia
Nem da noite barriguda de estrelas
Olhei para as mãos do pensamento
Travei epílogos que nunca acabei
Poemas que nunca terminei, somente
Dormi em uma pedra de nuvem
E nunca levantei.