COMO UMA ROSA VERMELHA
O sol arrasta a noite sobre si
Meus pensamentos vagueiam pelo ocaso
E em momento por um acaso
Aciono a fotocromia do Celular
Nesta noite magnânima de luar.
Abro as janelas da emoção
E pela vez primeira ela surge
Com sua tez em cores ruge
Em imagens nítidas
Me toca sobremaneira
Sem eira e nem beira
Sua formosura ímpar.
Meu coração tremendamente ruge
Reajo o quanto pude
Em batidas fortes
Como ventanejos que vêem Norte
Em divisa-la pela vez primeira
Me tocando desta maneira.
Coisas do acaso
Nós toca sobremaneira
Reacendendo chamas
Inertes na alma
Que nós leva a uma sobrenatural calma
Fogueando minha emoção
Neste carrocel de prazeres e comoção.
Beleza pura de candura
Como gotas de orvalho
A escorrer em chuvas de primavera
Sobre pétalas de uma rosa vermelha
Umedecendo de regozijos este poeta
Em uma noite de grande espera
Reacendendo em mim
Esta centelha.