Teus belos seios eternos
Teus lindos seios são montanhas formosas,
Duas curvas de vida, de sonho e graça,
Onde o sol da paixão, com sua brasa,
Toca a pele e transforma a alma ardorosa.
Em teu peito encontro a minha casa,
Onde o amor se aninha e se aprisiona,
Onde a vida floresce e se entrelaça,
E as carícias nos consomem, à tona.
Oh, seios que abrigam o colosso fogo do desejo!
Nas palmas das mãos, teus seios são meu beijo,
Onde os corpos se entregam em doce ensejo,
Onde nossas almas ascendem em lampejo e gracejo.
Nas colinas de carne, o mundo canta a vida,
Teus seios são o cálice do amor sem medida,
Montes cheios de sonhos, como conchas na areia,
Onde moram a paz e o prazer que a alma anseia.
Nas formas puras do seio a vida se desvela,
A beleza que encanta, a realeza tão singela.
Sob o olhar do céu, teus seios dançam, serenos,
Como lua espelhada nas águas de um lago pleno.
Em teus formosos seios, a vida é a semente da existência,
É a fonte do desejo, é a sublime e esplendorosa vivência.
Na estrada de teu ventre há ventos de irrefreável paixão,
Beijar os teus seios sempre justificam as máculas do coração.
Em teus redondos seios macios, como sucoso melão a se ofertar,
Jorra vida de teus mamilos frementes, torrentes de árias ao te beijar.
Teus belos seios eternos são os frutos do amor, rios maduros a desaguar
A divina doçura que embriaga e salva, e a alma segue a te louvar e amar.