Alma tinta.
A melancolia não me segura
Jaz no chão, abraço
Agora a temível garra pura.
Sóis de excelentes raios
Turva minha mente
As trovoadas em pequenos
Soslaios.
Augúrio verberoso a minha
Alma tinta na vil criatura
De solidão na cama escura
Pérfido fantasma esgrima em linha.
Fugir já não importa
Maldita insônia me devora
Sairia parvo se na porta
Não batesse a tristeza morta.