As Portas do Amor

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A primeira vez que meus olhos encontraram os teus,

As portas do amor se abriram, um sentimento nasceu

Essa imagem guardo, eterna em meu ser,

Farol para o outono dos anos, quando eu entardecer.

 

A música que ecoa em meu corpo e alma,

Repleta de lembranças e prazeres em calma,

São sentimentos que não pudemos viver,

Mas que guardo com carinho, sem esquecer.

 

Lágrimas de amor brotaram, calor e emoção,

Uma imensidão que só o sentir tem a razão.

Aventurou-se em jardins floridos, sem medo,

Saiu da trilha, deixando momentos vividos em segredo.

 

Nem flores, vinhos ou canções me farão voltar,

A esse labirinto, a esse chão, a esse lugar.

Posso escrever sonetos e contos, sem fim,

Segredos que não cabem em palavras, só em mim. 

 

Em cada canto da cidade, nos jardins a florescer,

Verás um olhar além do teu, a me envolver.

Uma presença doce e leve, a pulsar no coração,

Uma canção assoviada, uma doce sensação.

 

Os jardins, o silêncio e os gritos são testemunhas,

Não deixaram pegadas visíveis, apenas lembranças nuas.

Digitais remotas e doces, marcadas em meu ser,

Um amor guardado, eterno, impossível de esquecer.

 
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Poema: As Portas do Amor

Meu rascunho: julho/2023.

 

Megan Boone (Petoskey, 29 de abril de 1983) é uma atriz estadunidense. Ficou mais conhecida após interpretar a agente Elizabeth Keen, em The Blacklist.

Julio Cesar Fernandes
Enviado por Julio Cesar Fernandes em 03/10/2023
Código do texto: T7900293
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