Sonhos de eros
É madrugada, meu sono remonta meu corpo
Meu cérebro se restaura
E sonho coisas que fogem
Quando o frio me desperta
Uma corrente álgida de ar
A me empurrar para a lareira
Corta os manifestos do meu inconsciente
A esfriar minha ledice
Não consigo lembrar de todas as cenas
Recordo-me apenas que havia alguém
A me aquecer entre quatro paredes de madeira
No meio da mata
Os estalos dos gravetos são como uma sinfonia
Uma sonata a me seduzir
Até que eu memore a pessoa
Perante as cinzas dos pedaços de carvão