romA

A pupila do olhar

Portal pro coração, dilata

Ao céu, ao verde ao mar

Dança e se enche D'água

Mesma pupila essa,

quando encontra outra,

expande a alma

A íris escuta um canto tão lindo,

nos olhos de uma pessoa,

trazendo paz,

trazendo calma.

E no toque,

pintura sutil dos dedos

Pincelando melodias

na epiderme

sussurrando arrepios,

segredos tão quedos

E em versos, canta a pele.

O calor do abraço,

que nos faz perder toda a rigidez

Que não sufoca,

não aperta e não prende,

Entrelaço.

Laço ou nó?

Sempre, laço.

Nas páginas do tempo,

Se faz traço.

No caminho da vida,

uma fita vai nos guiar.

Na trilha mais bela que existe,

As vezes desafiante,

mas em seu nome persiste.

Insiste.

Assim se torna mais leve,

o caminhar.

E os pesos da nossa bagagem 

menos pesados, para carregar.

É um socorro

quando se nem acredita

mais em solução,

Chega sem avisar.

É um tom de voz mais forte,

que às vezes

se demora pra entender

Que é preocupação

com seu bem estar.

É a ajuda que se dá,

sem pensar nem olhar.

É a partida, quando sabes,

Por mais que doa muito,

Que era a hora de deixar.

É a alegria inexplicável

de sentir e ver  sua cria

se desenvolvendo,

nascendo, crescendo.

É o sentimento bom de partilhar

os momentos com seus amigos.

Vê-los chegando, e,

vê-los partindo.

Em Fília, saber

Que mesmo quando

não se recebe,

você se dá

Algo bem diferente

de extremismo.

Contemplar e apreciar

o céu mudando de cor.

A lua, ficando nova,

crescendo,

ficando cheia,

minguando.

Pisar na grama,

escutar atentamente

o coração

Coragem de se jogar

sem saber como se acaba,

Mas ter a certeza

que nada é em vão.

-Gi Macedo

(Minha surpresa)

Gi Macedo
Enviado por Isabel Cristina Oller em 30/09/2023
Reeditado em 01/10/2023
Código do texto: T7898163
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