Oh, nem o tempo sabe
Vem a noite
como um lamento doce...
a voz interior canta
uma melodia de amor.
E o tempo paira estático
sobre os ponteiros do relógio.
Vem amor! Vem amor! Vem Amor!
Vem, vem comigo agora.
Eu não sei o número de vezes
que já gritei teu nome.
Eu não lembro mais
quantas estradas percorri.
E quantas vezes dancei
ao redor de mim para você,
para atrair teus braços...
Meu amor, vem dançar comigo.
Vem! Vem agora bailar
a música do nosso amor,
poetizar ao som doce e meigo
das palavras que caem
como cascatas dos olhos.
É a emoção do nosso sentimento!
Intenso! Magnânimo!
Em toda sua pureza e beleza!
Amor que só os céus entendem!
Vem! diga-me?
Você conhece as linhas
que agora desenho em tua face?
É o nosso elo de conexão.
O fio que nos ligou um ao outro.
O fio de prata
de nossa eternidade juntos.
Você, chama-gêmea
que me faz ser melhor
que me faz querer dançar.
Danço contigo amor
a dança do amor e da vida.
Danço contigo amor,
danço contigo a melodia
de nossa eternidade.
E nem o tempo sabe...
oh, nem o tempo sabe...
pois não há mais começo
e nem fim há.