A despedida
Numa pensei que doeria tá do te ver ficar.
Me deixar partir e não sentir em seu olhar a dor da perda.
Nunca imaginei que aquilo que começou por acaso, terminaria no acaso.
Que nos tornaremos estranhos, um para o outro.
As portas que se abriram, essas irão se fechar.
Nós seremos outra vez, meras sombras da linha do tempo.
Espero a tua felicidade, mas não desejo vê-la.
Espero que seus sonhos se realizem, mas não desejo presencia-los.
Egoísmo?
A dor que circunda ao nosso peito, destrói o momento em que nós conhecemos por palavras.
Senti a fagulha se apagando quando as coisas no caminhão se encaixaram e em nosso olhar ficou saudade.
Eu não quis isso.
Você não desejou assim.
Nossa geração imediatista destruiu tudo.
Não tivemos paciência para conversa mais.
Não tivemos maturidade pra dialogar o que incomodava.
Não fomos sábios para fazer o nosso amor não ter uma despedida no fim.
Chanceler crivo