A deusa e o bardo
Vejo que não toco os céus que a ti pertences
Pois me vejo pequeno diante sua presença
Enquanto me pergunto o motivo
por que eu que acendes o teu libido?
Minha lira forjada e de cordas desgastadas
O som desafinado e melodia devastada
Versos humildes mas feitos com amor
Eu não entendo o motivo de ser o seu fervor
Oh vênus, o que fiz a ti?
Eu compreendo que sirvo para te divertir
Mas sou um mero humano para te despir
E eu sei que em breve você irá partir
A toco feito harpa entre minhas pernas
Estou sentado observando toda a plateia
E o som que sai de ti és magnífico feito as lendas
O que será de mim depois que partir desta atmosfera?
Voltarás aos braços daquele que tanto disse a mim?
Ou procurará um outro para sua noite divertir?
Gaia que me acolha durante o império de nix
Ou que lissa me atormente para te chamar de meretriz…