Meu tempo

Vivo no limite do meu espaço,

Enclausurado afogado

Como a tênue linha do tempo

Tão só no vácuo dos olhos

Quanto na amplidão do destino

Perdi tanto tempo a contar as horas

O pêndulo esmaeceu enferrujado

Pelo tempo do meu olhar contado.

Fixei a têmporas pela janela fria

Não via a fumaça da padaria, contei

Quanto tempo ela faria o pão

Da nostalgia, ou a massa que não saia.

Afinal de contas Sou mão cega tateando

ruas infinitas de lagrimas , vazio peito amargurado da noite sem espaço

hálito pálido e lábios úmidos.

demetrioluzartes
Enviado por demetrioluzartes em 26/09/2023
Código do texto: T7894445
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