Medida concedida
Sou invadida por canções,
que de mim buscam lembranças,
mas do meu olhar faz cair lágrimas,
um passado que não consigo esquecer e
nunca mais ter.
Amor que deixou dor,
um delírio que passou,
momento feitos de músicas,
solidão que traz poesia,
sentimento sufocado,
tristeza quando é lembrado,
na escuridão agora encotrado.
Permito te lembrar,
pois nada basta minha resistência em te esquecer,
fugir de ti é fugir de mim mesma,
feitos de sonhos,
refeito de pesadelo,
no nunca alcançado,
jamais superado.
Instantes que ainda são vividos,
em noites solitárias,
em dias escuros,
onde o sol aflige a alma,
o brilho ofusca a alegria de um olhar,
hoje deixado no passado.
Me entreguei a ti,
somente a ti dei todo meu amor,
dediquei minha vida,
ainda te deixo mantido em uma realidade irreal,
na qual eu volto a te encontrar ,
na melodia do dia que voltará.